segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Estelizabel defende a comunicação alternativa das rádios da web


A pré-candidata à prefeitura de João Pessoa, Estelizabel Bezerra
(PSB), participou na manhã desta segunda-feira (26) da inauguração da
Rádio “Paraíba Web”, em seu estúdio, no centro da capital.
Na ocasião Estelizabel parabenizou a iniciativa dos comunicadores e
enalteceu o aspecto da organização da comunicação alternativa. Segundo
ela, “o governo socialista acredita que a comunicação oriunda das
bases é a mais consistente, pois tem origem no dia-a-dia do povo,
fortalecendo sua identidade cultural e sua auto-estima”.
Estelizabel, que foi entrevistada pelos apresentadores Francisco
Alves, Juarez Neto e Fernando Coutinho, lembrou que em sua visão
existem três cidades na João Pessoa: a de ontem, a de hoje e a do
futuro. “A João Pessoa de ontem não reconhecia o que era do povo, não
investia no crescimento da cidade e era manchete das páginas
policiais; a de hoje, é uma cidade republicana, em que os recursos
próprios aparecem e viram obras para a população, e, a João Pessoa do
futuro, será uma cidade ainda mais generosa e mais justa, produzindo
riquezas e distribuindo-as socialmente, preservando a natureza e
crescendo de forma equilibrada”, disse.
O apresentador Francisco Alves, que é presidente da APRAC – Associação
Paraibana de Rádios Alternativas à Cabo, lembrou a importância das
rádios alternativas, citando o caso das enchentes e desmoronamentos no
Rio de Janeiro, onde uma catástrofe maior foi evitada graças ao
serviço de rádio alternativa, que de forma rápida alertou aos
habitantes que puderam evacuar as áreas de risco.
Ao final da entrevista, a pré-candidata aproveitou a oportunidade para
pontuar algumas idéias básicas de sua ação na área de comunicação
alternativa, destacando uma linha de crédito própria para o setor, o
incentivo institucional que incluiu o marco legal, uma política de
capacitação dos agentes envolvidos e a ampliação da função social
destes veículos. “Todos os veículos de comunicação devem ter seus
espaços, mas é preciso criar nos bairros – onde moram as pessoas -
essa cumplicidade entre a comunidade e os serviços públicos ali
existentes, tendo as rádios alternativas e comunitárias essa papel
social”, concluiu.



Blog do Tião Lucena