
A alguns passos da casa, uma
roda se abre de vez em quando com pessoas cantando e dançando músicas
regionais. O nome de Mandela é entoado com alegria, apesar do clima de
despedida. "No começo a gente ficou triste, mas agora estamos
celebrando o fato de que ele existiu", disse a policial Nonzwakazi
Tsoanyane, que cantava discretamente perto do grupo. Ela conta que faz a
ronda na porta da casa de Mandela desde 2009, e acompanhou toda a
movimentação desde que o líder começou a ficar doente, em 2011. "Ele
nunca passou sem dar um oi. Nunca".
"Ele nos fez olhar por cima da
lente das cores", disse a enfermeira Thuso Mogasi, de 44 anos. "O que
mudou na minha vida com Mandela basicamente é que hoje posso me
expressar como eu sou", disse ela. Secom/JP