sábado, 7 de dezembro de 2013

Lucy Alves, Fábio Zanon e Orquestra Sinfônica de JP encerram festival

           


Lucy Alves, Fábio Zanon e Orquestra Sinfônica de JP encerram festival"Ele nos fez entender que somos africanos. Nós não sabíamos. Há quem ainda não saiba o que é isso", disse ao G1 Flatha Khumalo, que nasceu no Zimbábue e hoje vive em Johanesburgo, onde trabalha como empregada doméstica na casa de uma família. "Estou na África do Sul por causa de Mandela, porque ele assim permitiu. No meu país não tinha emprego e consegui emigrar. Sempre acompanhei sua história, a África toda acompanhou."
A alguns passos da casa, uma roda se abre de vez em quando com pessoas cantando e dançando músicas regionais. O nome de Mandela é entoado com alegria, apesar do clima de despedida. "No começo a gente ficou triste, mas agora estamos celebrando o fato de que ele existiu", disse a policial Nonzwakazi Tsoanyane, que cantava discretamente perto do grupo. Ela conta que faz a ronda na porta da casa de Mandela desde 2009, e acompanhou toda a movimentação desde que o líder começou a ficar doente, em 2011. "Ele nunca passou sem dar um oi. Nunca".
"Ele nos fez olhar por cima da lente das cores", disse a enfermeira Thuso Mogasi, de 44 anos. "O que mudou na minha vida com Mandela basicamente é que hoje posso me expressar como eu sou", disse ela. Secom/JP