Além
do tradicional forró, a Rainha da Borborema abrirá espaço mais uma vez
para a música erudita. É que será realizado de 1º a 6 de julho o IV
Festival Internacional de Música de Campina Grande (Fimus). O evento é
uma realização das universidades Federal de Campina Grande (UFCG) e
Estadual da Paraíba (UEPB) em parceira com diversas instituições
públicas e privadas."O objetivo é dinamizar a vida acadêmica, artística e cultural da cidade, do estado e da região. A meta é ser um evento de referência internacional, ampliando a visibilidade de Campina Grande no setor da música. E a missão é fortalecer intercâmbios e parcerias, gerando emprego, renda e a expansão do mercado de trabalho", enfatiza o diretor artístico do evento, Vladimir Silva.
Nesta quarta edição, estão programadas aulas, concertos, palestras, lançamento de livros e CDs. O evento reunirá professores oriundos do Brasil, França, Itália, Canadá, Coreia, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos, Venezuela, Costa Rica, Israel e Áustria. Também está programada uma oficina de Gaita de Boca direcionada para estudantes de escolas públicas. As aulas serão ministradas pelo músico José Staneck, do Rio de Janeiro.
Em Campina Grande, as atividades serão realizadas na UFCG, no Teatro Municipal Severino Cabral e no Mosteiro Santa Clara. Em Patos, serão realizados concertos na Igreja Nossa Senhora da Guia.
As inscrições para o evento serão realizadas até o dia 20 de junho no site http://www.fimus.art.br.
Os números do evento
Já consolidado no calendário de eventos culturais de Campina Grande, os números do Festival só aumentam. Na primeira edição do evento, em 2010, participaram 30 alunos, 15 professores/artistas e 4 mil espectadores. Em 2011, foram 100 alunos, 26 professores/artistas e 10 mil espectadores. No ano passado o número de alunos inscritos subi para 200, participaram 46 professores/artistas e um público de 15 mil espectadores.
De acordo com a organização do evento isso mostra a aceitação do evento pela população da cidade e a notoriedade que foi alcançada pelo festival. A expectativa é que nesta quarta edição, os números dupliquem.
"Nestes três anos, o Festival foi muito bem avaliado pelos artistas, professores, alunos e crítica especializada. A Revista Época, de 1º de outubro de 2012, citou o Festival Internacional de Música de Campina Grande como um dos vinte e cinco eventos que têm mudado a cara das cidades no interior do Brasil", avalia Silva.
Ascom
