Há cinco anos a música brasileira perdeu Marinês. No entanto, o
seu legado continua vivo. Na memória do imaginário popular as canções
eternizadas pela sua voz continuam, igualmente, vivas, dando-lhe lugar
cativo na história da música brasileira. Para homenagear a “Rainha do
Xaxado” artistas, fãs e amigos estarão reunidos nesta segunda (14), às
19h30, no Teatro Municipal Severino Cabral para um tributo à cantora.
“Essa homenagem apresenta-se com as cores da alegria e da beleza,
mesmo porque lembrar a ‘Grande Mãe’, como a chamava Gilberto Gil, é
lembrar-se da primeira artista nordestina que transpôs as muralhas do
universo fonográfico para compor, junto a Luiz Gonzaga e Jackson do
Pandeiro, as bases referenciais da música nordestina, alçadas ao patamar
nacional”, classifica o sociólogo Noaldo Ribeiro.
No Tributo a Marinês (essa pernambucana que escolheu a Paraíba, e em
especial Campina Grande, como seu porto seguro) juntam-se não apenas os
artistas signatários do forró, mas a Orquestra Sinfônica Jovem da
Paraíba, numa junção que universaliza o patrimônio poeticamente cantado
por Marinês e por toda Sua Gente.
Roteiro
O Tributo, composto por dois atos terá a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba com participação de Sandra Belê. O repertório inclui “Campina Grande” (José Orlando), “Saudade de Campina Grande” (Rosil Cavalcanti), “Meu Cariri” (Rosil Cavalcanti), “Asa Branca” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) e “Aquarela Nordestina” (Rosil Cavalcanti).
O Tributo, composto por dois atos terá a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba com participação de Sandra Belê. O repertório inclui “Campina Grande” (José Orlando), “Saudade de Campina Grande” (Rosil Cavalcanti), “Meu Cariri” (Rosil Cavalcanti), “Asa Branca” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) e “Aquarela Nordestina” (Rosil Cavalcanti).
O segundo ato terá a participação dos cantores Wilma (cantando Maria
Marinês, de Marcelo Lancelott e Rompeu Aurora, de Antônio Barros),
Jeito Nordestino (cantando um pout pourri), Sussa de Monteiro (com as
músicas Por Debaixo dos Panos, de Cecéu e Quadrilha é Bom, de Zé
Dantas). Fechando a noite, o músico Amazan interpretará Rainha do
Nordeste, de sua autoria e O Fole Roncou, de Nelson Valença/Luiz
Gonzaga.
A entrada é um quilo de alimento não perecível que será doado a
instituições filantrópicas de Campina Grande (GAPO e Lar de Maria). A
troca começa a ser realizada quinta-feira, dia 10 de maio, no Teatro
Municipal.
Serviço
Evento: Tributo a Marinês
Data: 14 de maio
Hora: 19h30
Local: Teatro Municipal Severino Cabral
Entrada: 1kg de alimento não perecível
Realização: Prefeitura Municipal de Campina Grande/Secult/Teatro Municipal Severino Cabral
Patrocínio: Governo do Estado da Paraíba/Secult/Funesc
Apoio Cultural: Universidade Federal de Campina Grande/UAAMI e Universidade Estadual da Paraíba
Evento: Tributo a Marinês
Data: 14 de maio
Hora: 19h30
Local: Teatro Municipal Severino Cabral
Entrada: 1kg de alimento não perecível
Realização: Prefeitura Municipal de Campina Grande/Secult/Teatro Municipal Severino Cabral
Patrocínio: Governo do Estado da Paraíba/Secult/Funesc
Apoio Cultural: Universidade Federal de Campina Grande/UAAMI e Universidade Estadual da Paraíba
Participação
Áudio Visual: Unidade Acadêmica de Arte e Mídia/UFCG
Exposição: Acervo Terezinha Batista
Curadoria: Johann Sérgio
Manequim Vivo: Andreza Lima
Produção: Almir Almeida e Edney Costa
Áudio Visual: Unidade Acadêmica de Arte e Mídia/UFCG
Exposição: Acervo Terezinha Batista
Curadoria: Johann Sérgio
Manequim Vivo: Andreza Lima
Produção: Almir Almeida e Edney Costa
Histórico
Inês Caetano de Oliveira – Marinês, veio ao mundo em 16 de novembro de 1935 na cidade de São Vicente Férrer, sertão do estado de Pernambuco, e já trazia música no sangue – seu pai, Manoel Caetano de Oliveira, era seresteiro, e sua mãe, Josefa Maria de Oliveira, era cantora de igreja. Logo na infância, se mudou com a família para Campina Grande/PB e foi aqui que desenvolveu seu gosto pela música e começou a profissionalizar seu talento. Paraibana de coração, a ‘Rainha do Xaxado’ iniciou a carreira na banda Patrulha de Choque do Rei do Baião, que formou com o marido Abdias e o zabumbeiro Cacau para se apresentar na abertura dos shows de Luiz Gonzaga. Gravou o primeiro disco em 1956, já à frente do grupo Marinês e sua Gente, com o qual se consagrou. Aos 14 dias do mês de maio de 2007, Marinês faleceu, vítima de um acidente vascular cerebral no Real Hospital Português de Beneficência, no Recife.
Inês Caetano de Oliveira – Marinês, veio ao mundo em 16 de novembro de 1935 na cidade de São Vicente Férrer, sertão do estado de Pernambuco, e já trazia música no sangue – seu pai, Manoel Caetano de Oliveira, era seresteiro, e sua mãe, Josefa Maria de Oliveira, era cantora de igreja. Logo na infância, se mudou com a família para Campina Grande/PB e foi aqui que desenvolveu seu gosto pela música e começou a profissionalizar seu talento. Paraibana de coração, a ‘Rainha do Xaxado’ iniciou a carreira na banda Patrulha de Choque do Rei do Baião, que formou com o marido Abdias e o zabumbeiro Cacau para se apresentar na abertura dos shows de Luiz Gonzaga. Gravou o primeiro disco em 1956, já à frente do grupo Marinês e sua Gente, com o qual se consagrou. Aos 14 dias do mês de maio de 2007, Marinês faleceu, vítima de um acidente vascular cerebral no Real Hospital Português de Beneficência, no Recife.
Haceldama Borba
apipb