É
hoje o show de Jorge Vercillo em Campina Grande. O autor de “Que Nem
Maré” abre com chave de ouro sua turnê nordestina com um grande show
hoje, a partir das 21 horas, no Teatro Municipal Severino Cabral, em
Campina Grande.Em parceria com a Barnei Produções & Eventos,
Vercillo ainda conta com apresentações confirmadas em Natal no dia 2 do
Novembro e João Pessoa no dia 8. Em Natal, Jorge Vercillo e banda se
apresenta no Teatro Riachuello, com produção da Idearte Produções
Artísticas. Já em João Pessoa, falta apenas definir o local.O s
ingressos à venda nas bilheterias do Teatro Severino Cabral.
Tudo exala bom gosto, com o foco fechado na música e na performance.
Quando os primeiros versos de “Acendeu” iniciam o show, com a inevitável
emoção do publico palpável junto à voz do cantor, já fica claro que
esta é uma visita de luxo de um filho à sua família distante -- em
quilômetros, bem entendido. E ele se preparou direitinho para agradar
aos irmãos e primos: vozes e instrumentos bem ensaiados, efeitos
precisos, variação no repertório. Da balada mística de abertura nasce,
pela guitarra da fera Bernardo Bosisio, o blues caribenho de “Rio
delírio”, que ainda evidencia um lado menos óbvio do poeta e letrista,
politizado, combativo, mas nem por isso menos lírico. O Jorge Vercillo
preocupado com o planeta, indignado ou simplesmente reflexivo (nunca
cínico ou descrente) também dá as caras em canções como “Como diria
Blavatsky” e “Quando eu crescer”, versão de Jorge para uma composição do
angolano Filipe Mukenga. Além de Bosisio, guitarrista também do
badalado Paraphernalia, a banda conta com mestres como André Neiva
(baixo e direção musical), Cláudio Infante (bateria) e Misael da Hora
(teclados), Glauco Fernandes ( violino midi), Fabinho Costa (Trumpete e
Fluguel Horn) eOrlando Costa (percussāo).
Amor?
Romance? Aí chega-se à especialidade da casa, em pérolas como “Face de
Narciso” e “Olhos de Ísis ” quando cantor e banda chegam ao ápice do
conforto, do entrosamento e da diversão. Aí, claro, o público também
embarca, sempre saudado por Jorge com um sorriso e a expressão “coro
lindo!”, em sucessos como “Sensível demais” e “Me transformo em luar”.
Uma festa, com gosto de macaxêra, dendê, côco e mangaba, claro. As
quatro músicas registradas em novas versões em estúdio são uma homenagem
derramada e emocionada ao Nordeste. De pés descalços, com seu violão,
ele canta a bela e torturada “Luar de sol”, letra e melodia se
encontrando, nem sempre de forma totalmente harmônica, em dissonâncias
que só somam à beleza da canção (o alcance vocal sem esforço aparente
chama a atenção, também). “Homem grande” é um delicioso xote nordestino,
com a participação igualmente saborosa de Raimundo Fagner, seu violão e
sua poesia. Só a criatividade de Jorge Vercillo para promover um
encontro assim. O passeio pelo ensolarado Ceará continua com “Olhos de
nunca mais”, suave, simples, bela, com lindas imagens dos bailarinos da
companhia Edisca. O bloco de estúdio se encerra de forma 100%
vercilliana, com “Raiou”, mais sacudida, levando o Rio de Jorge à Praia
do Combuco.
No palco, além de cantar, mexer, emocionar o povo de Fortal, ele recebe
ilustres filhos da terra: o cantor Paulo Façanha e o sanfoneiro Adelson
Viana abrilhantam “Apesar de cigano”, enquanto a dupla cearense Ítalo e
Reno traz a modernidade nos acordeons do Nordeste a “Nos espelhos”.
Balada, balanço, romance, poesia... A Fortaleza (em vários sentidos) de
Jorge Vercillo é inabalável.
Maiores informações podem ser obtidas pelo fone (83) 8883 8884 com o empresário Barnei Monteiro.
Assessoria