
Os shows são uma promoção da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP),
por meio da sua Fundação Cultural (Funjope), com a proposta de
prestigiar o talento de uma das artistas mais promissoras da nova
geração.
Revelada aos 15 anos de idade, discípula declarada de Dominguinhos e
cria da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, Lucyane alcançou projeção
nacional com um talento vocal e um trunfo multi-instrumentista sem igual
entre os concorrentes (sabe tocar nove instrumentos).
“Sempre acreditamos em Lucy. Ela esteve conosco no São João e no
encerramento do I Festival Internacional de Música Clássica, no último
dia 7. Como orgulho de nossa cidade, merece esta homenagem”, comenta o
diretor-adjunto da Funjope, André Coelho.
A carreira da cantora sofreu uma guinada rumo ao estrelato: ela já é
presença certa no Réveillon de São Paulo, comemorado na Avenida
Paulista, e vai cantar ao lado de Alceu Valença, em cuja banda já tocou
por turnês nacionais, no Carnaval de Recife.
O projeto mais elaborado, o DVD “Enluarada – Lucy canta Luiz Gonzaga”,
contendo 18 interpretações do mestre Lua, tem lançamento previsto para o
primeiro semestre de 2014.
A artista terá que conciliar o voo-solo com participações ao lado da sua
banda originária, o Clã Brasil, formada pelo pai, empresário e
violonista José Hilton, o Badu, a mãe e as duas irmãs.
O show
“Lucy vai trazer um pouco do universo de Luiz Gonzaga, uma das suas
maiores influências musicais, cantando e tocando arranjos próprios. Vai
ser um show contagiante e cheio de energia”, aposta Badu. Entram no
repertório “Que nem jiló” (Luiz Gonzaga), “Gostoso demais”, “De volta
pro meu aconchego” e “Isso aqui tá bom demais” (Dominguinhos),
“Disparada” (Geraldo Vandré), “Segue o seco” (Marisa Monte) e “Festa do
interior” (Gal Costa), além de um desfile de instrumentais.
Tocando desde os 4 anos de idade, bela e com marcante presença de palco,
Lucy ascendeu chamando a atenção de grandes nomes da música em
parcerias no palco e em estúdio. Já gravou e tocou ao lado de
Dominguinhos, Marinês, Pinto do Acordeon, Sivuca, Quinteto Violado e
Oswaldinho do Acordeon.
Fez parte da banda de Alceu Valença em shows pelo Brasil, participando
de projetos como o “Pixinguinha” (com o grupo Chorisso), e do “Festival
Internacional da Sanfona” com o Clã Brasil, grupo de meninas
instrumentistas de forró de raiz que a projetou nacionalmente, com o
qual tem seis álbuns e dois DVDs gravados.
Natural de João Pessoa, ela canta, compõe e toca sanfona, bandolim,
escaleta e baixo nos seus shows. Ingressou no mundo da música pelo
Projeto Formiguinhas e depois sendo violinista na Orquestra Infantil da
Paraíba e da Camerata Izabel Burity. Participou como solista das
Orquestras Sinfônicas da Paraíba e de Recife e da Orquestra de Câmara de
João Pessoa.
Os Gonzagas procuram apresentar um variado mosaico de ritmos regionais, a
exemplo do maracatu, coco e ciranda. São influenciados por nomes como
Flávio José, Sivuca, Clã Brasil, Os Três do Nordeste, Pinto do Acordeon e
Antônio Barros e Cecéu.
A inspiração para o nome possui raiz dupla. A primeira é uma alusão ao
sobrenome dos integrantes (os irmãos Yuri e Luiz Gonzaga,
respectivamente na sanfona e guitarra). Já o segundo é uma clara
homenagem ao Rei do Baião, referência para todos eles. Nas
apresentações, a banda une o tradicional pé de serra à música popular
brasileira em animadas versões.
Além dos irmãos, Os Gonzagas tocam com um primo, Daniel Costa (percussão
e voz), e quatro amigos, Felipe Alcântara (triângulo e voz), Hugo
Leonardo (contrabaixo e voz), Carlos Henrique (sanfona) e Caio Bruno
(bateria).